HIV na gestação e a transmissão vertical.
O Brasil notificou 86.732
casos de gestantes infectadas com o HIV no período de 2000 a junho de 2015,
sendo que o estado do Rio Grande do Sul (RS), neste mesmo período registrou
16.011 casos, representando 18,4% do total de gestantes infectadas no Brasil. A
taxa de detecção de gestantes com HIV no Rio Grande do Sul é aproximadamente
3,5 vezes maior que a taxa nacional, a cidade de Porto Alegre, se mantém desde
2003, como a capital com as maiores taxas de detecção do HIV em gestantes,
ocupando a primeira posição no ranking nacional e mostrando a importância da
discussão do tema no cenário estadual (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).
É importante o conhecimento sobre os métodos de prevenção das DST’S
durante a gestação. O HIV pode ser transmitido para o bebê através da transmissão vertical que consiste na
transmissão do vírus de mãe para filho. Pode
ocorrer durante a gestação (35%), durante o parto (65%), ou através da
aleitamento com risco aumentado entre 7% e 20% a cada amamentação.Mesmo
com os avanços no controle da doença, o HIV continua sendo um desafio, até o
momento, a prevenção segue como único meio de controle na disseminação do
vírus.
Na infecção pré-natal e infantil, a
carga viral materna prediz à carga viral infantil, trazendo à tona a
importância de realizar um bom pré-natal e métodos preventivos para que não
ocorra a transmissão do vírus de mãe pra filho. Sabe-se que infecções congênitas
ou neonatais são mais suscetíveis a terem uma maior carga viral do que
infecções adquiridas após um mês de idade.
A infecção pelo HIV inicia-se sem sintomas aparentes e é
acompanhado por ligeiras mudanças no sistema imunológico, este estágio pode
levar até três meses após a infecção para que o vírus possa ser detectado por
meio de teste sanguíneo.
No
período da gestação torna-se imprescindível realizar um acompanhamento pré-natal
para identificar qualquer intercorrência que esteja acontecendo ou venha
acontecer na gestação, como a identificação do HIV no organismo ou em casos em
que a gestante já é afetada e não possui conhecimento e também possa diminuir o
risco de transmissão para o bebê através da transmissão vertical.
O risco de transmissão do
HIV da mãe para o bebê é multifatorial e independe da idade gestacional,
evidências sugerem que esta transmissão
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